sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Nesta noite não consigo conter os meus sentimentos
Não consigo me acalmar
Não consigo me ocupar com mais nada
Só preciso de pôr tudo isto pra fora
Guturais vindo de minha garganta
Um som pesado escurrega dos meus dedos
Através de cada batida nas cordas
Não resisto a velocidade
Eu vejo o mundo todo em estado de euforia
Não ligo pra quem está ouvindo ou questionando
Que foda-se o mundo
Eu quero é curtir meu metal sagrado
E me livrar de todo este lixo modista
Eu quero é dançar neste ritual sagrado
Que lava minha alma como se fosse um bálsamo de energia
Eu quero é poder me expressar e mostrar pro mundo
Que eu também posso ser feliz do meu jeito
Quero bater cabeça até não sentir mais o meu pescoço
Quero curtir o som alto até não ouvir mais nada
Quero por tudo pra fora
Todos os meus sonhos e todas as minhas revoltas
Esta é minha forma de suportar tanta poluição sonora
Vocês discriminam minha música
Mas o som da falsidade é bem mais aterrorizante
O som da perdição dos seus espíritos é ignorante
Eu tenho o direito de estourar meus típanos
Pra que tanta poluição não passe de meus ouvidos
Não posso aguentar tanta mentira
Não posso suportar tanta ignorância
Isto não é loucura, é liberdade de expressão
É meu remédio para a doença capitalista
É minha forma de conseguir engulir tudo
É minha tribo em ritual de consagração
É MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
\m/
..........................
Não consigo me acalmar
Não consigo me ocupar com mais nada
Só preciso de pôr tudo isto pra fora
Guturais vindo de minha garganta
Um som pesado escurrega dos meus dedos
Através de cada batida nas cordas
Não resisto a velocidade
Eu vejo o mundo todo em estado de euforia
Não ligo pra quem está ouvindo ou questionando
Que foda-se o mundo
Eu quero é curtir meu metal sagrado
E me livrar de todo este lixo modista
Eu quero é dançar neste ritual sagrado
Que lava minha alma como se fosse um bálsamo de energia
Eu quero é poder me expressar e mostrar pro mundo
Que eu também posso ser feliz do meu jeito
Quero bater cabeça até não sentir mais o meu pescoço
Quero curtir o som alto até não ouvir mais nada
Quero por tudo pra fora
Todos os meus sonhos e todas as minhas revoltas
Esta é minha forma de suportar tanta poluição sonora
Vocês discriminam minha música
Mas o som da falsidade é bem mais aterrorizante
O som da perdição dos seus espíritos é ignorante
Eu tenho o direito de estourar meus típanos
Pra que tanta poluição não passe de meus ouvidos
Não posso aguentar tanta mentira
Não posso suportar tanta ignorância
Isto não é loucura, é liberdade de expressão
É meu remédio para a doença capitalista
É minha forma de conseguir engulir tudo
É minha tribo em ritual de consagração
É MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
\m/
..........................
Lílian Rafaela
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2010
Código do texto: T2277374
Código do texto: T2277374
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
O Exercício do Lamento
Um dia de sol no copo d'água
Uma tempestade na areia
Uma folha voa sob o vento
Um violão morto em desalento
A música do silêncio
Ecoa para o além
O exercício do lamento
Acabou de nascer...
Lamento não ter me disciplinado
Lamento não ter tocado música
Lamento não ter criado
Lamento não ter respirado
O meu exercício tornou-se lamento
A minha disciplina tornou-se invisível
Talvez exercitando o meu lamento
Eu possa expressar a lemuria esquecida
E nasce uma nova ordem
De exercitar aquilo que foi esquecido
De expressar todo o passado envolvido
E finalmente achar o diálogo perdido.
Lamento ter sentido tanta inspiração
E ter exercitado a preguiça
Lamento ter sentido tanta emoção
E ter agido com tanta injustiça
O novo passo é dar ordem
Organizar meus pensamentos
Exercitar a criação
Como algo envolvente
Exercitar o oposto do lamento
Aproveitar as oportunidades ao alento
Ser a própia tempestade de areia
Sendo a própria folha sob o vento
Uma tempestade na areia
Uma folha voa sob o vento
Um violão morto em desalento
A música do silêncio
Ecoa para o além
O exercício do lamento
Acabou de nascer...
Lamento não ter me disciplinado
Lamento não ter tocado música
Lamento não ter criado
Lamento não ter respirado
O meu exercício tornou-se lamento
A minha disciplina tornou-se invisível
Talvez exercitando o meu lamento
Eu possa expressar a lemuria esquecida
E nasce uma nova ordem
De exercitar aquilo que foi esquecido
De expressar todo o passado envolvido
E finalmente achar o diálogo perdido.
Lamento ter sentido tanta inspiração
E ter exercitado a preguiça
Lamento ter sentido tanta emoção
E ter agido com tanta injustiça
O novo passo é dar ordem
Organizar meus pensamentos
Exercitar a criação
Como algo envolvente
Exercitar o oposto do lamento
Aproveitar as oportunidades ao alento
Ser a própia tempestade de areia
Sendo a própria folha sob o vento
Lílian Rafaela
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2010
Código do texto: T2277543
Código do texto: T2277543
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
domingo, 23 de maio de 2010
Vivaldi - Four Seasons (Winter)
Orquestra
As notas do destino
A sintonia da vida
O maestro do universo
Cânticos noturnos
Corais nervosos
Batidas pesadas
Poesia astral
Sinfonia universal
Amor musical
As quatro estações
O sentido maior
A força de vontade
Vivaldi
Beethoven
Bach
.......................................................................................
Lílian Rafaela
Publicado no Recanto das Letras em 19/05/2010
Código do texto: T2265618
Código do texto: T2265618
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
GRITO
O QUE ACABO DE OUVIR VEM DE DENTRO DE MIM MESMA
FOI TÃO ARREPIANTE E AO MESMO TEMPO ALIVIANTE
PRECISO DEIXAR TODOS OUVIREM O QUE EXISTE EM MIM
NÃO POSSO SUPORTAR TUDO SOZINHA
NÃO POSSO ENXERGAR E NÃO FALAR NADA
NÃO POSSO OUVIR E FINGIR SER SURDA
NÃO POSSO DEIXAR QUE TUDO ISSO EMBARACE MINHA VIDA
O QUE VOCÊ ACABA DE OUVIR FOI UM GRITO
FOI O MEU GRITO
O QUE ACABA DE PRESENCIAR FOI UMA PESSOA EM DELÍRIO
EM ESTADO DE LOUCURA E DE DESABAFO
O QUE ACABA DE LHE ASSUSTAR FOI MEU ESTADO DE ESPÍRITO
O QUE ACABA DE QUEBRAR FOI MINHA RAIVA...
DESPEDAÇADA EM MILHÕES DE PARTÍCULAS
QUE VIRARAM PURA EUFORIA
SOU EU QUE ESTOU RINDO, DANDO GRAÇA AS DEGRAÇAS
SOU EU QUE ESTOU CORRENDO E AO MESMO TEMPO VOANDO
SOU EU QUE VOCÊ DESCONHECE ...
FUI EU QUEM ENLOUQUECEU...
FOI TÃO ARREPIANTE E AO MESMO TEMPO ALIVIANTE
PRECISO DEIXAR TODOS OUVIREM O QUE EXISTE EM MIM
NÃO POSSO SUPORTAR TUDO SOZINHA
NÃO POSSO ENXERGAR E NÃO FALAR NADA
NÃO POSSO OUVIR E FINGIR SER SURDA
NÃO POSSO DEIXAR QUE TUDO ISSO EMBARACE MINHA VIDA
O QUE VOCÊ ACABA DE OUVIR FOI UM GRITO
FOI O MEU GRITO
O QUE ACABA DE PRESENCIAR FOI UMA PESSOA EM DELÍRIO
EM ESTADO DE LOUCURA E DE DESABAFO
O QUE ACABA DE LHE ASSUSTAR FOI MEU ESTADO DE ESPÍRITO
O QUE ACABA DE QUEBRAR FOI MINHA RAIVA...
DESPEDAÇADA EM MILHÕES DE PARTÍCULAS
QUE VIRARAM PURA EUFORIA
SOU EU QUE ESTOU RINDO, DANDO GRAÇA AS DEGRAÇAS
SOU EU QUE ESTOU CORRENDO E AO MESMO TEMPO VOANDO
SOU EU QUE VOCÊ DESCONHECE ...
FUI EU QUEM ENLOUQUECEU...
Lílian Rafaela
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2010
Código do texto: T2263499
Código do texto: T2263499
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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